Por que ser um mentor Blizzer?

Não é um título. Nem um cargo. Ser mentor Blizzer é aceitar morrer algumas versões suas no processo.

É rasgar o diploma de guru e aprender a escutar de novo — sem agenda, sem armadura, sem as fórmulas que você usava pra parecer inteiro. Aqui, mentoria não é palco. É fogueira.

Sabe aquele silêncio que engole a sala quando alguém diz algo que ninguém queria ouvir, mas todo mundo precisava? É ali que a Blizzer começa.

Ser mentor aqui não é sobre ensinar nada. É sobre ter coragem de sangrar junto. De ouvir o que não cabe no LinkedIn. De provocar sem agredir. De acolher sem anestesiar.

Mentor Blizzer não entrega mapa. Ele atravessa junto. Com a bússola da dúvida na mão e o respeito pelo mistério do outro.

É alguém que não se esconde atrás de frases prontas. Que aguenta o peso do não-saber. Que sustenta o olhar quando o outro desmonta. Que sabe que, às vezes, a melhor pergunta é uma ferida aberta.

Não usamos jaleco branco. Usamos a própria pele.

Porque pra ser mentor Blizzer, você precisa ter feito a sua travessia primeiro. E ainda assim, estar disposto a atravessar de novo. Sem script. Sem palco. Sem rede de proteção.

É pra quem cansou de ser técnico e quer ser inteiro. Pra quem topa perder o controle em nome de uma presença mais viva. Pra quem entendeu que profundidade não se finge.

Se você ainda busca reconhecimento, talvez não seja sua hora. Se você quer salvar os outros, também não.

Mas se você tá pronto pra ser atravessado enquanto atravessa...Bem-vindo ao ritual.

Mentor Blizzer não se forma. Se forja.

Na escuta, na queda, na entrega.

Na carne viva.