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Mentoria de pares: Do isolamento ao pertencimento

  • Foto do escritor: Kleber Rodrigues
    Kleber Rodrigues
  • 13 de jun.
  • 2 min de leitura

Primeiro vem o silêncio.

Aquele silêncio que não é paz. É exílio.

Você tá numa sala cheia de gente, ideias pipocando, projetos deslizando no PowerPoint... e mesmo assim sente que ninguém te enxerga de verdade. Nem você.

É o isolamento moderno: rodeado de conexões, faminto de pertencimento.

E aí vem a pergunta que ninguém faz em voz alta:

Quem segura você quando tudo desmonta por dentro, mas você segue entregando por fora?

Foi nessa rachadura que nasceu a mentoria de pares. Não como um "modelo de desenvolvimento", mas como uma rebelião emocional contra o cinismo corporativo.

Mentoria de pares é quando dois humanos decidem tirar a fantasia de profissional imbatível e encarar a bagunça juntos. Sem pose. Sem manual. Sem filtro LinkedIn.

Porque tem coisa que a liderança não alcança, o RH não entende e o terapeuta não vê.

Tem dor que só outro soldado reconhece.

E tem cura que só acontece quando você se vê através do outro.

Na Blizzer, a gente chama isso de espelhamento ativo. Mas pode chamar de “pacto de humanidade”.

Mentoria de pares não é sobre trocar dicas. É sobre trocar pele.

É aquele encontro onde você pode falhar sem ser consertado.

Pode desabar sem ser corrigido.

Pode respirar.

Sabe o que mais adoece um profissional brilhante? Fingir que está tudo bem tempo demais.

E sabe o que pode salvar? Uma conversa com quem não quer te salvar.

Um par.

Alguém que não te guia de cima, mas caminha ao lado.

Alguém que não responde suas perguntas, mas segura sua mão enquanto você formula as certas.

No fim das contas, a cura nunca vem de quem sabe mais. Vem de quem tem coragem de ficar com você no escuro.

E você? Tem com quem sangrar sem precisar se explicar?


 
 
 

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