“Já fiz mil cursos e continuo travado”: Quando a resposta não está no conteúdo, mas no confronto

Você já leu mais livros do que o bibliotecário do Matrix. Já fez curso com nome em inglês, com certificado dourado e até com meditação guiada entre os módulos. Já assistiu lives, webinários, TED Talks, e até vídeo de dublagem motivacional no YouTube. E ainda assim... travado.

Como se algo dentro de você estivesse com o freio de mão puxado. Um freio invisível, teimoso, que não solta nem com mantra.

A verdade? Você não precisa de mais conteúdo. Precisa de confronto.

Sim, confronto. Não é bonito, não vende bem, e não viraliza no Instagram com fundo lilás e letra cursiva. Mas é o que muda. Porque o que te trava não é a falta de saber. É o medo de ver!

Ver o que, exatamente?

Ver que você criou uma identidade inteira em cima de evitar o risco. Que virou um acumulador de diplomas pra não ter que encarar sua própria incoerência. Que repete discurso de evolução enquanto continua escolhendo o mesmo tipo de chefe, o mesmo tipo de projeto, o mesmo tipo de covardia.

É duro? É. Mas é libertador.

Porque tem uma hora em que estudar mais vira anestesia. E você sabe. Lá no fundo, sabe. Que aquele curso novo é só mais uma forma chique de fugir de si mesmo.

E não, isso não é sobre culpa. É sobre lucidez. Sobre parar de terceirizar a responsabilidade da sua travessia emocional pra um PDF.

O que desbloqueia não é uma aula. É um espelho sem filtro.

É alguém que olha na sua cara e diz: "Você tá repetindo padrão e chamando de planejamento." Ou: "Você tá chamando de propósito o que, na real, é medo de decepcionar o pai."

Isso é mentoria de verdade. E ela dói antes de libertar.

Na Blizzer, a gente não entrega conteúdo. A gente provoca confronto. Não é pra todo mundo. Mas se você chegou até aqui, talvez já tenha cansado da anestesia gourmet.

Então, ao invés de comprar mais um curso... compra um espelho. E encara.

A pergunta não é: "O que eu ainda não sei?" A pergunta é: "O que eu já sei, mas não tô pronto pra admitir?"